sábado, agosto 06, 2011

Li esse texto em algum site que não lembro mais!!!

“Sambarilove”: você ainda vai conhecer um.

Você conhece alguém capaz de discursar durante horas, empolgar toda uma platéia, fazer todo mundo sair satisfeito, sem dominar absolutamente nada do assunto?
Você conhece alguém capaz de fazer comentários geniais sobre o último livro de José Saramago sem jamais ter lido uma linha sequer desse autor?
Você conhece alguém que parece estar sempre trabalhando como louco, tem a imagem de quem trabalha como louco, vira uma espécie de celebridade no meio em que atua porque todos acham que trabalha como louco, sem jamais ter colocado a “mão-na-massa”?
Se você conhece alguém assim na sua empresa, na sua família, no seu grupo social… Então você conhece um “Sambarilove” (*).
O “Sambarilove” não é necessariamente um sujeito malvisto ou malquisto. Pelo contrário, o “Sambarilove” tem boa imagem, é falante, boa praça, antenado com a moda e com os tititis do momento, puxa o saco só de quem vale a pena (e o faz com uma naturalidade espantosa), circula por todos os eventos que importam, conhece gente famosa (ou pelo menos diz que conhece) e tem um networking invejável, tanto que está sempre em posição de destaque no mercado, na família, no clube, no time.
Conheci um “Sambarilove” legítimo que colecionava frases de vários críticos sobre determinados temas só para, mudando uma palavrinha aqui outra ali, emitir opiniões sobre o assunto em determinados eventos. Um outro “Sambarilove” mantinha em seu apartamento uma coleção de resumos de livros famosos com frases pinçadas a dedo em cada um deles só para citá-las nos eventos que freqüentava. Aliás, como diz uma amiga minha, o “Sambarilove” é o rei do pocket!
No ambiente corporativo, é considerado um líder nato. Contrata sempre os melhores profissionais (por razões óbvias) e tem a equipe mais produtiva e competente da empresa, cujos resultados são invariavelmente acima da média. Ou seja: ele não precisa fazer rigorosamente nada!
Aliás, pensando bem, sua grande virtude está justamente nisso: em não atrapalhar, já que não pode ajudar. 


Sei não, acho que também conheço alguém assim...rsrsrs

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