terça-feira, dezembro 06, 2011

Mudança - Clarice Linspector

(Gosto do jeito espontâneo da Clarice se expressar, parece que ela era meio doidona, está arquivado! Eis aqui um texto muito, muito, muito parecido com o que penso, parece que fui eu mesma quem escreveu!)


Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os seus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama... Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor.
A nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... Tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.
Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda !
Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não
vale a pena!

terça-feira, setembro 20, 2011

Origem da Democracia!!!

Democracia (no grego “demos/povo” “kracia/governo” - “poder do povo”) originou-se em Atenas, que no século IV a.C, estava sendo governada por um governo tirânico. A tirania havia perseguido os partidários da aristocracia, enfraquecendo a nobreza urbana, criando-se assim as condições para a implantação de um regime novo. Abriam-se as portas, depois da expulsão do descendente do tirano, para uma experiência inédita: o regime governado diretamente pelo povo, a democracia. O objetivo do sistema era a participação de todos nos assuntos públicos, determinando que a representação popular se fizesse não por eleição, mas por sorteio.
     Esse foi um dos aspectos da democracia ateniense que mais crítica sofreu por parte dos filósofos, especialmente de Sócrates e Platão. Eles não aceitavam que a nave do estado fosse conduzida aleatoriamente, ao sabor do acaso. Parecia-lhe evidente que se exigisse que mesmo as tarefas comuns fossem assumidas por profissionais, hoje diríamos técnicos; o estado só poderia ser dirigido por especialistas, pelos filósofos ou pelo rei-filósofo. O questionamento dele tornou-se, desde então, um tema clássico no debate político sobre quem deve reger o estado, a maioria ou somente os técnicos?
     A base da democracia é a igualdade de todos os cidadãos. Igualdade perante a lei (isonomia), e igualdade de poder se pronunciar na assembléia (isagoria), quer dizer, direito à palavra. Essas duas liberdades são os pilares do novo regime, estendidos a ricos e pobres, a nobres e plebeus. O sistema de sorteio evitava, em parte, a formação de uma classe de políticos profissionais que atuassem de uma maneira separada do povo, procurando fazer com que qualquer um se sentisse apto a manejar os assuntos públicos, eliminando-se a alienação política dos indivíduos.
     Uma vez por ano, os demos sorteavam 50 cidadãos para se apresentarem no Conselho (Boulê) que governava a cidade em caráter permanente. Como eram 10 demos, ele denominava-se "Conselho dos 500". Entre estes 500 deputados eram sorteados 50 que formavam a pritania ou presidência do Conselho, responsável pela administração da cidade por 35 ou 36 dias. Cada demos era chamado, alternadamente, a responder pelos assuntos da pólis, durante um certo período. O Conselho determinava a pauta das discussões, bem como a convocação das assembléias gerais populares (a Ecclesia – qualquer reunião para debater questões públicas, em qualquer lugar), que se realizavam duas vezes por semana.

     *demos - A antiga divisão política da cidade de Atenas estava baseada nas quatro tribos (filiai) formadoras originais da região, denominadas de guerreiros (Hoples), cultivadores (Geleôn), pastores (Aegicoros) e artesãos (Argadês), todas filhas de um mítico antepassado, Ion (daí vem a palavra jônico, que denomina o povo que habitava Atenas e as regiões vizinhas). Cada uma delas era chefiada por um patriarca, o filobasileus, que mantinha uma relação de domínio sobre seus integrantes, favorecia os membros da nobreza, os quais integravam o sistema das tribos e exerciam sua autoridade baseada na tradição. Clístenes, em 502 a.C., desativou a divisão por tribos e reestruturou a cidade em uma outra, baseada em 10 demos que estavam distribuídos pelo interior, na cidade e no litoral. Considerava-se cidadão (thetes) qualquer ateniense maior de 18 anos que tivesse prestado serviço militar e que fosse homem livre. Da reforma em diante, os homens da cidade não usariam mais o nome da família, mas, sim, o do demos a que pertenciam.

     Quando a ecclesia estava reunida, não só entravam na liça os problemas mais candentes da comunidade, como se escolhiam os magistrados eletivos. As funções executivas estavam divididas entre os magistrados sorteados e os escolhidos por voto popular. Eles eram responsáveis perante ecclesia por todos os seus atos, podendo ser julgados por ela em caso de falta grave.

     Quem não participava efetivamente da vida democrática da cidade de Atenas?
Além dos escravos, tanto os públicos como os domésticos (oikétès) - ex-prisioneiros de guerra ou comprados nos mercados de escravos - excluídos da cidadania, contavam-se os estrangeiros (métoikion) e seus filhos, que igualmente não eram considerados cidadãos. As mulheres, independentemente da sua classe social ou origem familiar, encontravam-se afastadas da vida política. A grande parte da população, dessa forma, não participava dos destinos públicos, estimando-se que os direitos de cidadania estavam à disposição, no máximo, de 30-40 mil homens, mais ou menos um décimo da população total.

Como qualquer outro regime político, a democracia ateniense foi testada pelas guerras. Por duas vezes os gregos estiveram ameaçados de perder sua liberdade. A primeira deu-se quando uma expedição naval dos persas tentou desembarcar nas praias de Maratona, sendo derrotada pelo general ateniense Milcíades, em 490 a.C., e a segunda, quando os persas invadiram a Grécia sob o comando do rei Xerxes, em 480 a.C., sendo novamente derrotados nas batalhas de Salamina e Platéias, desta vez por Temístocles. A vitória de Atenas projetou-a como líder das cidades gregas, formando-se então uma simaquia, ou liga federada entre as polis, denominada de Liga de Delos (formada em 478 a.C. e extinta em 404 a.C.). Durante o trintênio de Péricles, também considerado como o período do seu apogeu, aproveitou-se dessa liderança para lançar mão dos recursos financeiros da Liga para embelezar a cidade, restaurando então o célebre templo do Pártenon (em honra à deusa Atena Pártenos, a protetora) em mármore e ouro. Isso serviu de motivo para que as demais cidades integrantes da Liga de Delos se sentissem lesadas, situação que terminou sendo explorada por Esparta, que liderou uma confederação contra os atenienses, levando-os a uma guerra desastrosa: a Guerra do Peloponeso.
     A verdadeira causa do declínio das instituições democráticas foi, como vimos, resultado da derrota ateniense, perante as forças espartanas na longa Guerra do Peloponeso (431 - 404 a.C.). A oligarquia tentou retomar o poder do meio do governo dos "Trinta tiranos", em 404-403 a.C., mas uma rebelião pró-democracia conseguiu restabelecê-la. Em 338 a.C. os atenienses sofreram um novo revés, dessa vez perante as forças do rei da Macedônia, Felipe II, e seu filho Alexandre, na batalha de Queronéia, fazendo com que a cidade terminasse por ser governada pelos sucessores (diádocos) macedônicos. Seu eclipse final ocorreu durante o domínio romano, quando a Grécia inteira se torna uma província do Império, a partir de 146 a.C.
Fonte: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/democracia5.htm

sexta-feira, setembro 16, 2011

Paralisia do sono!

    Era um dia comum, não havia ingerido nada estranho, sólido ou liquido! Como de costume, capotei lendo um livro. Umas seis horas da manhã acordo e não consigo abrir meus olhos ou mover meu corpo, não sei exatamente quanto tempo fiquei assim, mas é a uma sensação horrível, ouvi o Setsuo acordando e ligando a televisão e eu não conseguia abrir a boca para chamá-lo. Entrei em pânico, fazendo uma força imensa para tentar mover alguma parte do meu corpo, levantar meu braço, sei lá, qualquer coisa e depois de muita insistência vupt, levanto meu braço com tudo e volto ao normal, o Setsuo até assustou com a velocidade que levantei. Sentada na cama, ainda senti uns minutos de dormência em meu corpo e depois tudo foi normal. Foi uma das sensação mais loucas que aconteceu comigo, uns poderiam me chamar de louca, ou dizer que apenas sonhei, mas aconteceu isso comigo cinco vezes, e tenho certeza que não foi um sonho.
     Primeiro, conversei com um amigo pinel sobre isso e viajamos na maionese, até porque nesses aspectos sou mais a ciência. Depois comecei a pesquisar sobre isso na internet e achei uma possível explicação no wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Paralisia_do_sono
     Me senti até mais aliviada, porque havia meses que não sentia mais isso, e esse mês aconteceu novamente, credo credo e credo, pra quem já sentiu isso, sabe o que estou falando! Puro pânico!
     Resuminho do wikipédia:
Paralisia: ela ocorre pouco antes da pessoa adormecer ou imediatamente após despertar. A pessoa não consegue mover nenhuma parte do corpo, nem falar, e tem apenas um controle mínimo sobre os olhos e a respiração. Esta paralisia é a mesma que acontece quando uma pessoa sonha. O cérebro paralisa os músculos para prevenir possíveis lesões, já que algumas partes do corpo podem se mover durante o sonho. Se uma pessoa acorda repentinamente, o cérebro pode pensar que ela ainda está dormindo, e manter a paralisia.

     Achei interessante e resolvi postar, sem maiores pretensões científicas, apenas trocando experiências!

quinta-feira, setembro 15, 2011

Os filmes aos olhos de uma criança e seus pavores!

         Eu tinha meus bons 8 anos quando assisti "A Mosca", misericórdia, fiquei dias tentando exterminar essa mosca da minha memória na hora de dormir. rsrsrs Esses dias estava passando de canal em canal quando vi o filme passando na TV, e incrivelmente lembrei de todas as cenas do filme, e achei o máximo!!! Na hora que ele vomita ácido na perna do cara, quando cai a orelha do homem mosca, kkkk muito bom!!! Muita viagem!!! Eu e o Setsuo ficamos relembrando alguns filmes, um dos nossos momentos de  pura nostalgia, citarei alguns, inclusive os que me fizeram sofrer na infância:

     
- Gremlins (Mogwais eram uns bichinhos lindos que viravam Gremlins se fossem molhados, comessem depois da meia-noite ou/e se expostos à luz solar) Lembro que minha tia me levou ao cinema pra assistir esse filme, fique tão apavorada quando eles se transformaram e começaram a atacar pessoas que eu falava que queria ir no banheiro toda hora, pra acabar logo o filme, coitada da minha tia!

- Tubarão: Esse filme é um clássico, e eu nem era tão pirralhinha assim, mas me impressionou tanto que ficava até com medo de abrir a torneira, ou sentar no vaso sanitário, sempre pensando que um tubarão sairia de qualquer água, nossaa parece mentira, mas quem me conhece, sabe que isso é possível. Uma vez na praia, curtindo as ondas, de repente sinto algo envolver minhas pernas, sai correndo e gritando, quando fui ver era um saco plástico, enfim, esses micos por causa de um filme, afe!

- Poltergeist: Noooossaaa....no comments, esse eu surtei de medo, lembro do homem bebendo pinga em uma garrafa e engolindo uma minhoca, ou algo assim!

- Twin Peaks: um dos seriados mais sinistros que assisti, até quero rever, porque não me recordo muito bem, mas não esqueço do rosto do homem, kkkk, punk!

- O Iluminado: Parece meio bestinha no início, mas esse ator, Jack Nicholson, atua de um jeito que merece ser lembrado, fora as cenas do corredor, arght!

- Aracnideos: Ataque das aranhas e todo tipo do gênero, nossa, invadiu meus sonhos por meses, se não fosse esse filme e o pavor que ele me deu, poderia ter me tornado uma bióloga tsc tsc tsc. rsrs

- Tem um filme do Zé do Caixão, não me lembro o nome, aliás só vi uma cena, uma mulher toda torta, toda cortada, um horror, quem pensa que ele não tem criatividade se engana, tenho medo de assistir.

- Não sei se alguém assistiu aqueles documentários de religiosos que faziam cura milagrosa, apareceu uma mulher enfiando a mão dentro do ouvido de uma criança e tirando não sei o que, só vi sangue e um treco amarelo, fiquei assistindo com a minha mãe, ela olhando curiosamente pelo lado religioso e eu horrorizada, e sonhei várias noites com alguém fazendo isso em mim, oooo época tenebrosa! kkkk

     Sobrevivemos enfim, lutamos contra os monstros invisíveis debaixo da cama, dentro dos armários, nos espelhos, encontramos a casa dos monstros ou fantasmas, existe sim, agora não sei se a criatividade vinha dos filmes, ou da cabeça inocente de criança, mas quem pensa que criança não sofre, está muito enganado!!!

      

quinta-feira, setembro 01, 2011

O famoso Tio Zé!!!

     Tem dia, que um novo dia, é igual ao dia anterior, e no próximo, também! E muitas vezes ficamos desgostosos diante a vida! Peço desculpas ao criador, mas não é fácil sorrir todos os dias! Um belo dia porém, nas andanças da vida, conheci o Senhor José, ou melhor "Tio Zé", como gostamos de chamar, e obtive mais uma bela história! 

     Tio Zé, vende sorvete pelas ruas, e como adoro sorvete, acabamos nos conhecendo! Um senhor muito simpático, que passa todos os dias no mesmo horário. Sabe aquele horário que a hora não passa? Pois é, é bem nessa hora que ele passa, e fica inevitável não comprar um picolé!

     Em nenhum momento vi esse homem triste ou carrancudo, e olha que ele anda em um sol ardente o dia inteiro! Curiosamente perguntei sobre sua vida, de onde arranjava tanta disposição para ser uma pessoa tão alegre que é! E a partir daqui, começa a história que me emocionou:

     Tio Zé sempre trabalhou como garçom, e de restaurante, bar, restaurante, bar, começou a bebericar pra lá e pra cá. Conheceu uma jovem e acabaram casando, mas nada impediu que ele parasse de beber! Tudo que ele juntava, ele deixava nos bares! Até que um belo dia, recebe a notícia que sua esposa está grávida! Até ai tudo bem, nada impediu que ele não bebesse!

     Gêmeos! Felicidade total! Os bebês nasceram e foi aquela alegria, mas Tio Zé, não parava de beber!

     Quando as crianças estavam com 4 anos, com uma delas, começou algumas complicações, e em hospital a hospital, os médicos diagnosticaram Leucemia! Tio Zé ficou atônito com a notícia e sem saber o que aguardava lá na frente, foi pra casa beber! 

     Passam-se meses e a criança foi precisando de mais cuidado e Tio Zé precisou optar, ou tomava seus conhaques ou juntava dinheiro pra comprar um carro, pois precisava levar o filho para o hospital, e se de repente, pela madrugada acontecesse alguma coisa, com o carro, já tinha como socorrê-lo!

     Optou por um carro velhinho, e então, as coisas foram mudando, a direção do pensamento dele simplesmente mudou. Trabalhava como garçom e também começou a vender sorvetes nas ruas, para aumentar a renda da casa, e nessas acabamos nos esbarrando! 

     Atualmente, trabalha registrado em dois restaurantes, e parou de vender os picolés, mas nunca deixou de nos visitar com sua família, do mesmo jeito, alegre e sempre de bem com a vida! Hoje seus filhos já beirando os seus 10 anos, ainda frequentando hospitais, estão sempre cantando! Tio Zé aos poucos foi arrumando sua casa, melhorando a vida! E sempre do mesmo jeito, conversa de tudo, de sorvete à política! Até fala algumas palavras em chinês e não pense que ele fica só no chechê e wo ai ni, nem eu sei escrever, mas valeu a intenção kkkk! 




     PS.: Geralmente damos valor para homens ricos que venceram, que moram em casões com carrões, e esquecemos que dinheiro não é troféu, e não é sinônimo de vencedor, Tio Zé é um vencedor, me ensinou muita coisa, principalmente a ser menos resmungona rsrs, muitas vezes eu me espelho nele a não desistir e isso me fortalece! Diante dessas pessoas é que a vida tem um gostinho especial, elas aproveitam as oportunidades de melhorar! Então não é religião, astrologia, energia cibernética, que muda sua vida, enfim....a vida é uma questão de escolha, e só quem tem a chave é você!

quinta-feira, agosto 25, 2011

Nikola Tesla

Nikola Tesla nasceu em 9 de julho de 1856, na vila de Smiljan, na Croácia, exatamente à meia noite. Seu pai, Milutin Tesla, o ajudou a fortalecer sua memória e raciocínio através de uma grande variedade de constantes exercícios mentais. Sua mãe, Djouka Tesla, vinha de uma longa linhagem de inventores, e ela própria criava várias ferramentas para costura e outras tarefas que desempenhava em casa.
Tesla possuía um irmão mais velho, Dane, quem ele considerava seu superior em todas as coisas. Quanto Nikola tinha cinco anos, sentia inveja do cavalo branco de seu irmão, sendo proibido por seu pai de montar, devido à sua idade. Certo dia, Nikola usou uma zarabatana para atirar uma semente no cavalo enquanto seu irmão montava. Dane foi atirado para trás e morreu logo após. O sentimento de culpa que ele sentiu por esta tragédia perseguiu Tesla por toda a sua vida, e não importa o quão grandes fossem suas descobertas, ele sempre acreditou que Dane poderia ter feito melhor.
Durante sua infância, Tesla adoeceu repetidamente. Ele sofria com o aparecimento de imagens e flashes de luz, que interferiam no seu pensamento e na sua ação. Como ele próprio contou, quando ouvia uma palavra, a imagem do objeto correspondente se apresentava vividamente, e ele era incapaz de distinguir se o que vira era tangível ou não. Em razão disto, ele se sentia ansioso e desconfortável. Para se livrar dessas atormentadoras aparições, ele tentava concentrar sua mente em alguma outra coisa que tinha visto, e assim obtinha alívio temporário. Mas para isto, ele tinha que produzir continuamente novas imagens. Como ele conhecia apenas sua casa e as redondezas, logo seu "estoque" de novas imagens se exauriu, e o remédio perdeu a força.

Instintivamente, Tesla começou a fazer incursões, além dos limites do seu pequeno mundo virtual, e viu novas cenas, a princípio obscuras e indistintas, que passavam rapidamente quando ele tentava concentrar sua atenção nelas. Gradativamente ele teve sucesso em fixar as imagens, que ganharam força e definição, até parecerem tão concretas quanto às coisas reais. E logo descobriu que se sentia mais confortável quando simplesmente continuava aprofundando a visão, obtendo novas impressões todo o tempo, literalmente viajando na sua mente. Nessa jornada ele via novos lugares, cidades e países – vivia lá, conhecia pessoas e fazia amigos e conhecidos, que lhe eram tão caros quanto os da vida real.

Logo Tesla notou que tinha também grande facilidade em conectar causa e efeito, e também que cada pensamento seu era sugerido por uma impressão externa. Esta habilidade de ligar seus processos mentais e seus mapas internos à realidade física, combinada com sua prática em imagens construídas, conduziu-o, na vida adulta, ao sucesso como inventor. Ele não precisava fazer experimentos: concebia, aperfeiçoava e testava suas invenções usando somente a imaginação.

Após sua formatura do colegial, Tesla sofreu um devastador ataque de cólera e esteve perto da morte. Ele ficou de cama por nove meses, e os médicos anunciaram que ele não viveria por muito mais tempo. Tesla ocupava sua mente ainda ativa lendo tudo o que era capaz, quando ele encontrou um novo tipo de literatura: "Innocents Abroad", de Mark Twain. Tesla foi tão cativado pelo humor e humanidade contidos no livro deste autor americano que teve uma súbita e miraculosa recuperação logo após. Anos mais tarde, nos Estados Unidos, Tesla encontrou Samuel Clemens e pôde agradecê-lo por salvar sua vida. Clemens acabou se tornando um dos poucos amigos pessoais de Tesla.
Tesla passou por outro trauma debilitante poucos anos depois de sua recuperação da cólera. Desta vez, a natureza da doença e suas causas eram um completo mistério. Os sentidos físicos de Tesla, que sempre haviam sido excepcionalmente aguçados, inexplicavelmente tornaram-se hipersensíveis, paralizando-o com uma superabundância de sensações. O tic-tac de um relógio de pulso era-lhe ensurdecedor, mesmo a vários quartos de distância. Ele teve de ter almofadas de borracha inseridas nos pés de sua cama para aliviar as vibrações de quem passava por fora, que lhe pareciam como um terremoto. A exposição à luz era-lhe excruciante, não somente aos seus olhos, mas também a sua pele. Após um tempo, a condição hipersensível retornou ao seu normal conferindo-lhe um insight que lhe permitiu inventar o motor de corrente alternada.
As dificuldades fisiológicas e emocionais de Tesla sem dúvida contribuíram para que ele se tornasse a pessoa singular que ele era: um homem de mente brilhante, e um igual nível de excentricidade. Tesla abominava o contato físico com outras pessoas, com uma aversão especial a tocar o cabelo. Para evitar um aperto de mãos, ele mentia dizendo que havia acidentado suas mãos em um laboratório. Ele aparentemente nunca teve um par romântico ou uma relação amorosa de qualquer tipo. Uma mulher que passou a cortejá-lo certa vez tentou beijá-lo, fazendo com que ele saísse correndo em agonia. Ainda assim, Tesla exibia uma clara apreciação pela beleza feminina, ao exigir que suas secretárias se conformassem com um padrão pessoal de vestimentas e corpo. Suas empregadas mulheres eram proibidas de usarem pérolas, que ele, por alguma razão, considerava horrivelmente repugnantes.
Outros comportamentos de Tesla pareciam enquadrar-se em casos de uma disordem obcessiva-compulsiva. Ele fazia com que qualquer atitude repetitiva que ele fizesse em seu dia a dia (como os seus passos, por exemplo), fosse divisível por três, e continuaria repetindo-as até que chegasse a um total aceitável. Quantidades de vinte e sete eram as suas prediletas, uma vez que este é três ao cubo. Tesla também era compelido a calcular exatamente o peso de sua comida antes de ingeri-la, o que envolvia medir suas porções de comida com uma régua e mergulhar pedaços na água para determinar quantos centímetros cúbicos eles possuíam. Ele gostava especialmente de bolachas de sal por causa da uniformidade de volume que elas apresentam. Muitas vezes, no calor de um grande projeto, Tesla esquecia-se de comer completamente, e trabalhava por dias sem dormir. A certa altura, sua devoção ao laboratório lhe causou tal stress que ele se esqueceu de quem era por vários dias.
Tesla mudou-se para os Estados Unidos da América em 1884, estabelecendo-se em Nova Iorque e tornando-se um assistente do famoso cientista da época Thomas Alva Edison. Após um sério desentendimento com este por não haver recebido um gigantesco bônus prometido por Edison (segundo ele, uma brincadeira) por algumas de suas aplicações, aprimoramentos e descobertas (1886), Tesla perde o emprego e passa por um período difícil, realizando trabalho braçal.
Em 1887, consegue realizar um contrato com um grande investidor e vende sua patente da corrente alternada para George Westinghouse, que convence o governo americano a adotar o modelo-padrão de corrente alternada como meio mais eficiente para a distribuição de energia elétrica, contrariando interesses de seu antigo empregador Thomas Edison.

Corrente Alternada(C.A) x Corrente Contínua(C.C):
Edison e seus financiadores fizeram de tudo para deter o desenvolvimento e a instalação do sistema de Tesla, muito mais eficiente e prático, de distribuição de energia urbana através de energia de C.A.
É curioso que Edison fez com Tesla o mesmo que os antigos fornecedores de iluminação pública à gás o haviam feito, tentando desprestigiá-lo e ao seu invento. O complô de Edison e a ideologia da C.C. levou às cidades um tipo de show no qual tentava retratar a C.A. como perigosa, chegando ao ponto de eletrocutar animais pequenos e grandes (em um caso, um elefante) perante grandes audiências.
A vantagem da energia de C.A. era que você podia enviá-la a longas distâncias através de fios de calibre razoável com pequenas perdas, e se você os juntasse, colocando-os em “curto-circuito”, somente o lugar onde eles se tocavam derretia e provocava faíscas, até que eles deixassem de se tocar.
A energia C.C., por outro lado, necessitava de cabos com grande calibre (caros e pesados) para atravessar qualquer distância, as perdas por aquecimento (fisicamente conhecido como efeito Joule) eram enormes e para minimizá-los exigia-se fios cada vez mais grossos. Quando em curto, os cabos derretiam-se por todo o caminho até a casa de força, e as ruas tinham que ser escavadas novamente para que novos cabos fossem lançados. Se um curto ocorria em uma simples lâmpada ela usualmente começava um incêndio e queimava tudo com que entrasse em contato! Isto era muito lucrativo para os negócios de energia com C.C., e muito bom para os envolvidos com construção, escavação, etc.
A corrente alternada ganhou destaque na licitação para fazer a iluminação da feira mundial de Nova Iorque em 1899, quando seu preço foi a metade do proposto por Edison para fazer o mesmo serviço, só que com muito mais eficiência.
CURIOSIDADES:
• Tesla tinha uma extraordinária memória, que tornou fácil aprender sete idiomas (checo, ingles, francês, alemão, húngaro, italiano e latim).
.• Ele pode ser considerado o pai do rádio, pois Marconi, mundialmente conhecido como o inventor do mesmo, usou quase 15 patentes de Tesla pra desenvolvê-lo. Em 1943, a Suprema Corte dos Estados Unidos concedeu-lhe plenos direitos sobre a patente de invenção do rádio, substituindo e anulando qualquer reclamação anterior de Marconi e outros, em relação à “patente fundamental do rádio”.
• Tesla, em 1898, descreveu não somente a transmissão da voz humana mas também de imagens, e posteriormente projetou e patenteou dispositivos que envolviam as fontes de energia que fazem funcionar os tubos de TV atuais. As primeiras e primitivas instalações de radar, em 1934, foram construídas seguindo os princípios, principalmente os relativos à freqüência e potência, já descritos por ele em 1917.
• Uma outra das invenções de Tesla, que é familiar a qualquer um que já tenha possuído um automóvel, foi patenteada em 1898 sob o nome de “ignição elétrica para motores a gasolina”. Mais comumente conhecida como o sistema de ignição do automóvel, seu principal componente, a bobina de ignição, permanece praticamente sem mudanças desde o seu aparecimento, na virada do século.
• Muitos dizem que Tesla produziu uma máquina de fazer terremotos, ou seja, fazer edificações oscilarem numa mesma freqüência, fazendo assim o prédio tremer e depois ruir.
• Em 7 de janeiro de 1943, Nikola Tesla morreu em Nova York aos 87 anos. Ele estava literalmente quebrado, vivendo no hotel New Yorker, em uma sala que dividia com um bando de pássaros, quem ele considerava seus únicos amigos.
• Os quadrinhos do “Superman”, de Max Fleischer, em 1940, desenhavam o herói lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.
Fonte de vários sites.

O mito do príncipe encantado!!!

      Podemos colocar a culpa sobre a sociedade, televisão, contos de fadas, mas somos culpadas sim!
     Quando conhecemos um homem que gostamos, nem bem damos o primeiro beijo e já queremos dar umas de Mãe Dináh! Traçamos uma rota do futuro ao lado desse suposto rapaz, que coitado, nem sonha que estamos fazendo algo assim. Ao invés de esperarmos o segundo, o terceiro, o quarto encontro, já estamos com o sorriso estampado no rosto, louquinhas pra compartilhar com as amigas. E o papo rola solto, no shopping, no trabalho, no salão de beleza, no telefone, na internet, etc. É claro, aumentamos e enfeitamos cada detalhe, cada segundo! Fulano pra cá, fulano pra lá, a orelha dele deve arder até!
     Depois do primeiro encontro, com o pensamento longe, um minuto de espera, vira horas, e estamos ao lado do telefone, celular, msn, que seja! Escrevemos nosso nome com o sobrenome do suposto rapaz, fazemos corações em qualquer papel que encontramos no caminho! E ele não liga! Ele não manda nenhuma mensagem! Já era a hora e nada! E pensamos em trocentas baboseiras, e acabamos ligando! Na hora que ele atende, já estamos em um estado tão calamitoso que não conseguimos esconder nosso nervosismo e com a imparcialidade da voz dele, ficamos mais agitadas e acabamos falando asneiras. O pobre coitado sem entender nada, marca um próximo encontro e desliga o telefone e nós já estamos arrancando nossos cabelos, elaborando como será no próximo encontro!
     O dia D chega, e começamos novamente o ritual, cabelo, maquiagem, roupas etc, a arte que começa umas 4 horas antes do compromisso! Nos enfeitamos toda pra um alguém que nem conhecemos muito bem, e aguardamos ansiosamente um pedido de namoro, um anel de compromisso! kkkk E novamente nada acontece! Mesmo assim voltamos super alegres pra casa e logo estamos com celular pra mandar uma mensagem para o moço! E ele não responde e não liga, o alvoroço começa tudo outra vez!
     Enquanto não ouvimos uma resposta satisfatória, não desistimos, e nisso, começam as neuroses femininas: O que fiz de errado? Ele não gosta mais de mim? Será que falei algo que não devia? Só pode ser meu nariz, e a minha barriga enorme, o que devo fazer? Nesse intervalo nós já ligamos e mandamos mensagem novamente, mais algumas vezes! E já instintivamente começamos a odiá-lo! Coitado!
     O pobre moço, já pensando: Onde fui amarrar meus burros? Simplesmente não atende mais o telefone, não aparece no msn! E fim, acabou o nosso sonho e começa o pesadelo! E acredite, choramos sim, baldes e baldes de lágrimas! Detalhe, por alguém que mal conhecemos!


     Esse é um breve resumo de um breve romance na vida feminina, não sei com que idade isso inicia e não sei até quando persiste, mas posso garantir que isso passa, amadurecemos sim e depois dos 30 só melhora, essa erupção de emoções diminui bastante, aprendemos a nos controlar melhor, aprendemos a nos valorizar mais! Então pra concluir, será que o fulano seria nosso príncipe encantado? Poderia sim, se deixássemos a coisa acontecer naturalmente, sem previsões futurísticas, sem sobrecarregá-los, sem espalhar pro mundo nosso momento de euforia, porque depois ter que explicar tudo isso pra todas "amigas" só faz você sofrer por nada!
    É um período engraçado de nossas vidas, duvido que toda mulher que passe por isso, não morra de rir de si mesma, depois que tudo passou.
    Devemos acreditar que príncipes existem sim, mas fora de contos de fada, fora das nossas planilhas, fora do que nós idealizamos para nós mesmas. E é fato, por trás de um sapo, existe uma perereca  rsrsrs mas, por trás de um príncipe, existe uma princesa com certeza!!! E dure o tempo que durar! Nada é eterno! Depende exclusivamente de você!!!

 

quarta-feira, agosto 24, 2011

Thomas Edison

Thomas Alva Edison nasceu numa família de classe média, em 11 de fevereiro de 1847,em Milan Ohio, EUA. O pai, Samuel Edison, canadense de origens holandesas, usa a mão ao que pode: vende bugigangas, é marceneiro, carpinteiro, negociante de imóveis. A mãe, Nancy Eliot Edison, ex-professora canadense, tem a cargo sete crianças, das quais três falecem ainda pequenas. Thomas é o mais novo, e, por isso, sua mãe lhe dedica especial atenção.

Em 1853, a família mudou-se para Port Huron. Na escola, a única da cidadezinha, o rapaz tinha problemas. Seu professor, o padre Engle, dizia que ele "tem o bicho no corpo, que é um coça-bichinhos estúpido, que não pára de fazer perguntas e que lhe custa a aprender".Menino de 8 anos, agitado e perguntador com os cabelos eternamente despenteados, além disso, recusava-se a fazer as lições. Vão-se três meses de aulas e Thomas Edison deixa a classe. Nunca mais voltaria a frequentar uma escola. A mãe toma a seu cargo a educação do menino e ele, por seu lado, aprende o que mais lhe interessa. Acaba por devorar todos os livros da mãe com temas sobre ciência. Monta um laboratório de química no sótão e, de vez em quando, faz tremer a casa.

Arranja, entretanto, um emprego como ardina (vendedor de jornal nas ruas) no comboio que faz a ligação entre Port Huron e Detroit. Vende jornais, sanduíches, doces e frutas dentro dos trens. O guarda da estação local deixa-o guardar os doces e os jornais num vagão vazio. Sobrava tempo para leituras e para experiências no laboratório que, sorrateiramente, Edison havia instalado num dos vagões (certa vez, o vagão pegou fogo devido às experiências que lá empreendera). Agravam-se os problemas que tem com os ouvidos e ele fica surdo.

Aprendeu o código Morse e construiu telégrafos artesanais. Havia mais tarde de apelidar como "Dot" (ponto) a filha e "Dash" (traço) o filho. Frequentava um curso e tornanava-se telegrafista na terra natal. Mas, como não dispensa a companhia dos instrumentos, provoca outro acidente e quase faz explodir o gabinete.

Durante cinco anos trabalhou por toda a parte. Aproveitou um emprego que tinha, à noite, para se entreter com as suas engenhocas. Para evitar surpresas (às vezes mete-se a dormir), inventa um sistema elétrico que envia de hora a hora um sinal aos vigilantes. Inventa também uma ratoeira elétrica para caçar os ratos no quarto da pensão.
Edison registrou seu primeiro invento - uma máquina de votar, pela qual ninguém se interessou - quando tinha 21 anos. Muda-se para Nova Iorque em 1869 para se estabelecer como inventor independente. Chega esfomeado e sem dinheiro. Dois anos mais tarde, inventou um indicador automático de cotações da bolsa de valores. Vendeu-o por 40 mil dólares e ainda assinou um contrato com a Western Union, situação que lhe permitiu estabelecer-se por conta própria em Newark, subúrbio de Nova York.
No Natal de 1871, casou-se com uma jovem de 16 anos, Mary Stilwell, uma de suas empregadas, que era perfuradora de fitas telegráficas. Ele a pediu em casamento batendo uma moeda em código morse. Diz-se que, terminada a cerimônia, o noivo esqueceu as núpcias, enfiou-se na oficina e de lá só voltaria de madrugada. Mary morreria doze anos depois, de febre tifóide. Edison se casaria mais uma vez, com Mina Miller. Nos dois casamentos, teve seis filhos, três de cada um.

Em 1876, já famoso, a grandeza de seus recursos e a amplitude de suas atividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor-se a meta de produzir uma nova invenção a cada dez dias. Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novos inventos, o que equivale praticamente a uma criação a cada cinco dias.

Em 1877 inventou o fonógrafo. O aparelho consistia em um cilindro coberto com papel de alumínio. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (um disco fino em um receptor onde as vibrações eram convertidas de sinais eletrônicos para sinais acústicos e vice-versa) e um grande bocal. O cilindro era girado manualmente conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre). A voz fazia o diafragma vibrar. Conforme isso acontecia, a ponta aguda cortava uma linha no papel de alumínio. Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez. Thomas Edison trabalhou nesse projeto em seu laboratório enquanto recitava a conhecida canção infantil "Maria tinha um carneirinho" (Mary had a little lamb), e reproduzia-a.

Em 1878, com 31 anos, propôs a si mesmo o desafio de obter luz a partir da energia elétrica. Outros pesquisadores já haviam tentado construir lâmpadas elétricas. Nernst e Swan, por exemplo, haviam obtido alguns resultados, mas seus dispositivos tinham vida bastante curta.

Edison tentou inicialmente utilizar filamentos metálicos. Foram necessários enormes investimentos e milhares de tentativas para descobrir o filamento ideal: um fio de algodão parcialmente carbonizado. Instalado num bulbo de vidro com vácuo, aquecia-se com a passagem da corrente elétrica até ficar incandescente, sem porém derreter, sublimar ou queimar. Em 1879, uma lâmpada assim construída brilhou por 48 horas contínuas e, nas comemorações do final de ano, uma rua inteira, próxima ao laboratório, foi iluminada para demonstração pública.

Edison ainda aperfeiçoou o telefone (com o microfone a carvão empregado até hoje), o fonógrafo, e muitas outras invenções. Em conjunto, essas realizações modificaram os hábitos de vida em todo o mundo e consagraram definitivamente a tecnologia. Thomas Alva Edison morreu a 18 de outubro de 1931. Como a de que "pensar é um hábito que ou se aprende quando se é moço ou talvez nunca mais". No dia de seu enterro, todas as luzes dos Estados Unidos foram apagadas durante 1 minuto.


Fontes: wikipédia e revista superinteressante.

terça-feira, agosto 23, 2011

Alexandre, o Grande!!!

     
   Alexandre III da Macedônia, o Grande ou Magno (20 de julho de 356 a.C. em Pella – 10 de junho de 323 a.C., em Babilônia) foi um príncipe e rei da Macedônia, e um dos três filhos do rei Filipe II e de Olímpia do Épiro – uma fiel mística e ardente do deus grego Dioníso.

       Durante toda sua infância recebeu influência da cultura grega, pois seu professor foi o importante filósofo grego Aristóteles. Desde a infância apresentava uma grande vocação para governar, sendo que desde os 16 anos de idade ajudava o pai nas tarefas administrativas do império macedônico. Quando tinha 20 anos, aproximadamente, perdeu o pai, vítima de assassinato. Alexandre, a partir deste momento, assume o trono do império.

     Durante seu reinado, Fellipe II havia conquistado algumas cidades da Grécia, porém, foi sob o comando do filho, que este domínio se ampliou sob as cidades gregas. Até mesmo a poderosa cidade de Tebas caiu sob domínio do grande imperador. Alexandre começa então a ampliar o império, através de conquistas e acordos diplomáticos.

     No ano de 333 a .C, conquistou a Pérsia (região do atual Irã) de Dario III , utilizando um exército formado por trinta mil soldados muito bem preparados. Transferiu para a Babilônia toda a corte, passando a comandar o império desta região. Logo em seguida partiu para conquistar a Síria e a Fenícia.

     Dando continuidade às conquistas, os macedônicos dominaram a região de Gaza e o Egito. Nesta região aplicou uma conquista amigável e diplomática, pois os egípcios não resistiram com violência ao exército macedônico. Em contrapartida, Alexandre respeitou a cultura e deu liberdade de culto aos egípcios. Fundou no Egito a importante cidade de Alexandria, com a construção do monumental Farol de Alexandria (uma das sete maravilhas do mundo).

     A cultura do Antigo Egito impressionou Alexandre desde os primeiros dias de sua estadia naquele país. Os grandes vestígios que ele via por toda parte lhe cativaram até o ponto que ele quis “faraonizar-se” como aqueles reis quase míticos. A História da Arte nos tem deixado testemunhos destes feitos e apetências. Em Karnak existe um relevo onde se vê Alexandre fazendo as oferendas ao deus Amon. Veste a indumentária faraônica:   

• Klaft faraónico (manto que cobre a cabeça e vai por trás das orelhas, clássico do antigo Egito), mais a “Coroa Dupla”, vermelha e branca, que se sustenta em equilíbrio instável.
• Cauda litúrgica de chacal, que com o tempo se transformou em “cauda de vaca”.
• Oferenda em quatro vasos como símbolo para indicar “quantidade”, “repeticão”, “abundância” e “multiplicação”.

     Durante uma longa viagem para a região da Índia, alvo de sua próxima conquista, seu exército recusou prosseguir, pois os combatentes estavam muito cansados. Voltaram para a Babilônia, planejando invadir a Arábia. Acabou por falecer nesse período.

     Alexandre morreu depois de doze anos de constante campanha militar, sem completar os trinta e três anos, possivelmente como resultado de malária, envenenamento, febre tifóide, encefalite virótica ou em consequência de alcoolismo. Com a sua morte, os seus generais repartiram o seu império e a sua família acabou por ser exterminada.

     Existem várias razões para esses grandes êxitos militares, um deles é que Alexandre era um general de extraordinária habilidade e sagacidade, talvez o melhor de todos os tempos, pois ele nunca perdeu nenhuma batalha e a expansão territorial que ele proporcionou é uma das maiores da história, a maior expansão territorial em um período bem curto de tempo. Além disso era um homem de muita coragem pessoal e de reconhecida sorte.
     A sua personalidade é considerada de formas diferentes segundo a percepção de quem o examina: por um lado, homem de visão, extremamente inteligente, tentando criar uma síntese entre o oriente e ocidente (encorajou o casamento entre oficiais seus e mulheres persas, além de utilizar persas ao seu serviço), respeitador dos derrotados (acolheu bem a família de Dario III e permitiu às cidades dominadas a manutenção de governantes, religião, língua e costumes) e admirador das ciências e das artes (fundou, entre algumas dezenas de cidades homónimas, Alexandria, que viria a se tornar o maior centro cultural, científico e econômico da Antigüidade por mais de 300 anos, até ser substituída por Roma); por outro lado, profundamente instável e sanguinário (as destruições das cidades de Tebas e Persepólis, o assassinato de Parménio, o seu melhor general, a sua ligação com um eunuco), limitando-se a usar o pessoal de valor que tinha à sua volta em proveito próprio.
     O grande amigo e companheiro de toda a vida de Alexandre foi Heféstion, filho de um nobre da Macedónia. Heféstion, para além de amigo pessoal de Alexandre, foi o vice-comandante do seu exército, até à sua morte. Alexandre casou com pelo menos duas mulheres, Roxana, filha de um nobre pouco importante, e a princesa persa Statira II, filha de Dario III da Pérsia. O filho que teve de Roxana, Alexandre IV da Macedónia, morreu antes de chegar à idade adulta.


     CURIOSIDADES:
Em uma das conquistas, deu nome para cidade homenageando seu inseparável e famoso cavalo Bucéfalo.

Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:

1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.

Alexandre explicou:
1.    Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2.    Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3.    Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Obs.: As fontes da pesquisa são de vários sites.

quarta-feira, agosto 17, 2011

dona Aranha, seu Arranho! rsrs

Na teia

Se afasto, tu vens
Se aproximo, tu somes
Se fraca, tu cuidas
Se forte, tu somes
Se dói, tu sofres
Se curo, tu somes
Se odeio, tu amas
Se amo, tu somes
Saciemos nós, com as delícias de brincar!
Preso em ti, preso em mim! Somes!





Confúcio!

Kung-Fu-Tse ou Kung-Fu-Tzu. Foi a figura histórica mais conhecida na China como mestre,  filósofo e teórico político. Sua doutrina, o confucionismo, teve forte influência não apenas sobre a China mas também sobre toda a Ásia oriental. Confúcio, viveu pobre, e desde a infância teve de ser mestre de si mesmo.
Aos quinze anos, resolveu dedicar suas energias em busca do aprendizado. Em vários estágios de sua vida empregou suas habilidades como pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros. Aos dezenove anos se casou com uma jovem chamada Chi-Kuan. Apesar de se divorciar alguns anos depois, Confúcio teve um filho, K'ung Li.
A sua ideologia de organização da sociedade procurava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens de sua época. Confúcio não pregava a aceitação plena de um papel definido para os elementos da sociedade, mas sim que cada um cumprisse com seu dever de forma correta. Já o condicionamento dos hábitos serviria para temperar os espíritos e evitar os excessos. Logo, a sua doutrina apregoava a criação de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem estar comum.

Umas frases em especial de Confúcio (só quem vai vivendo e aprendendo pra levar um tapa de mão cheio com suas palavras)


Seis Virtudes que se Podem Tornar Defeitos.
Conheceis as seis virtudes e os seis defeitos nos quais pode cair aquele que quer praticar as seis virtudes sem conhecê-las bem?
O defeito daquele que quer ser benfeitor e não quis aprender a sê-lo, é a falta de discernimento;
O defeito daquele que ama a ciência e não ama o estudo, é o de cair em erro;
O defeito daquele que gosta de cumprir promessas e não aprendeu a fazê-las, é prejudicar os outros, prometendo-lhes e dando-lhes coisas nocivas;
O defeito daquele que ama a franqueza e não aprendeu a praticá-la é o de aconselhar a repreender muito livremente sem nenhuma consideração para com as pessoas;
O defeito daquele que gosta de mostrar coragem e não aprendeu a saber doseá-la é perturbar a ordem;
O defeito daquele que ama a firmeza de alma e não aprendeu a limitá-la é a temeridade.

Confúcio, in 'Os Anacletos'


Falta de Estudo Se um homem ama a honestidade e não ama o estudo, a sua falta será uma tendência para desperdiçar ou transtornar as coisas. Se um homem adora a simplicidade, mas não adora o estudo, a sua falta será puro prosseguimento na rotina. Se um homem aprecia a coragem, e não aprecia o estudo, a sua falta será turbulência ou violência. Se um homem elogia a decisão de carácter e não elogia o estudo, a sua falta será obstinação ou teimosa crença em si mesmo.

Confúcio, in 'A Sabedoria de Confúcio'

Tipos de Amizade Três tipos de amizade são vantajosos e três tipos de amizade são nocivos. A amizade com um homem que fala sem rodeios, a amizade com um homem sincero, a amizade com um homem de grande saber, esses três tipos de amizade são úteis. A amizade com um homem acostumado a enganar por uma falsa aparência de honestidade, a amizade com um homem hábil para adular, a amizade com um homem que fala bonito, esses três tipos de amizade são nocivos.

Confúcio, in 'A Sabedoria de Confúcio'

O Comportamento que Gera Influência Um homem sincero e verdadeiro nas suas palavras, prudente e circunspecto nas suas acções, terá influência, mesmo entre os bárbaros de centro e do norte. Um homem que não é nem sincero, nem verdadeiro nas suas palavras, nem prudente e circunspecto nas suas acções, terá alguma influência, mesmo numa cidade ou numa aldeia? Quando estiverdes em pé, imaginai essas quatro virtudes (a sinceridade, a veracidade, a prudência e a circunspecção) conservando-se perto de vós, diante dos vossos olhos. Quando estiverdes num carro, contemplai-as sentadas ao vosso lado. Desse modo, adquirireis influência.

Confúcio, in 'Os Anacletos'



Sou apreciadora de suas palavras, as quais me ajudam muito em tempos de crise! Imagino a cara que Confúcio devia ter, sempre sério e bravo! E pra ter tanta sabedoria, e viver o que prega, imagino o tanto que tenha se estressado, meditado e se doado, porque conviver com as pessoas, e estar no comando, não é pra qualquer um!

terça-feira, agosto 16, 2011

=^.^= rsrs poeminha de infância!!!

     Você me presentiou com:

Alegria!

                Euforia!

Fantasia!                            =)

                      Desejo!

Lampejo!

             Segredo!

Experiência!

                           Ciência!

Existência!                         =(

             Cor!

Sabor!

                             Dor!                                       =O(


Sem querer ofender, posso devolver a dor???
        =P  

Eu Pablo, tu pablas Nerudísses! Lindo!

O Poço
Cais, às vezes, afundas
em teu fosso de silêncio,
em teu abismo de orgulhosa cólera,
e mal consegues
voltar, trazendo restos
do que achaste
pelas profunduras da tua existência.

Meu amor, o que encontras
em teu poço fechado?
Algas, pântanos, rochas?
O que vês, de olhos cegos,
rancorosa e ferida?

Não acharás, amor,
no poço em que cais
o que na altura guardo para ti:
um ramo de jasmins todo orvalhado,
um beijo mais profundo que esse abismo.

Não me temas, não caias
de novo em teu rancor.
Sacode a minha palavra que te veio ferir
e deixa que ela voe pela janela aberta.
Ela voltará a ferir-me
sem que tu a dirijas,
porque foi carregada com um instante duro
e esse instante será desarmado em meu peito.

Radiosa me sorri
se minha boca fere.
Não sou um pastor doce
como em contos de fadas,
mas um lenhador que comparte contigo
terras, vento e espinhos das montanhas.

Dá-me amor, me sorri
e me ajuda a ser bom.
Não te firas em mim, seria inútil,
não me firas a mim porque te feres.

Pablo Neruda



Vejo você!

     Quero ter a honra de poder me ajoelhar, rasgar minhas vestes e implorar por misericórida e ver suas mãos estendidas; mas não posso!
     Estou apavorada, e tudo que preciso nesse momento, é um abrigo, descanso e conforto, mas não posso!
     Estou com a respiração ofegante, quero chorar, mas não posso!
     Estou a um passo pra te abraçar, mas não posso!
     Estou vendo aquele banquete me esperando, mas não posso!
     Estou com muita raiva, quero te odiar, mas não posso!
     Estou pedindo clemência, por medo, solidão, por fome, por frio e tu me negas ajuda dizendo: não posso!
     Estou nua diante de ti, revelando minha fragilidade, mesmo assim insiste em dizer: não posso!
     E agora? Agora só me resta recomeçar, sem desperdiçar minhas orações!
     Obrigada! Por ter fé e acreditar em mim!
     Venha o que tiver que vir! Hoje, acredito que posso!
     E isso já é o começo e agora vejo você em mim!


     Juntando fragmentos do depauperamento ao qual me encontro! rsrsrs

sábado, agosto 13, 2011

...mas ninguém tem o mapa, da alma da mulher...(grande Zé Ramalho)

    Tem hora que tudo parece estar desmoronando, tudo parece perder o brilho, perder sabor, poder de concentração, estudos, trabalhos, você fica fragilizada achando que é TPM, mas que TPM braba passamos de vez em quando hein! O loco meu!
    Você tenta procurar alternativas pra sair desse cosmos negativo! Provavelmente tentará pedir ajuda para aquela pessoa que você tem certeza que não irá te ajudar, e ainda te jogará mais pra baixo e você se humilha e humilha e vai piorando a situação! Você se entope de caixa de bombons, potes enormes de sorvete, e quando se sente mais aliviada, resolve dar uma voltinha pra mudar de ambiente e quando veste aquela calça, adivinha, ela não fecha! Noooossaaa aquela sensação de "ninguém me ama" te invade novamente rsrs, e você resolve se isolar, pega aquele DVD mais triste da prateleira e se engasga em meio a tantas lágrimas, soluços e dá gritos e socos sufocado entre os travesseiros, querendo pular do precipício! Com os olhos e nariz inchados e vermelhos, você tenta encontrar coisas para fazer, coloca um fone de ouvido e vai fazer tarefas domésticas, começa aquela neura, queremos lavar tudo, nessas horas passamos longe daquele produto super moderno que tira a gordura do fogão em segundos, o que queremos mesmo é, esfregar e esfregar, esfregamos fogão, chão, roupão rss
     Impressionante como melhoramos, você gasta tanta energia que começa a se sentir super bem!
     Teorias que funcionam pra mim: evite guardar DVD´s de drama na sua casa, Cd´s no estilo Adriana Calcanhoto, passe longe! Nunca guarde caixas de chocolate com pretensão de oferecer pra alguma visita inesperada, se precisar compre na hora e deixa sua geladeira o mais vazia possível, nunca sabemos o dia de amanhã kkkk! Ouça músicas animadas, leia livros em voz alta e interprete personagens do livro (no mínimo você morre de rir), menos aquelas revistas que te deixam pra baixo(só modelos sorrindo, com aquela roupa perfeita), arrume seu cabelo, passe um blush e batom, deixe aquela roupa preta no armário, tente sair colorida e radiante! Vá até o sebo e leia aquelas MAD ou BUNDAS, ao invés de livros de auto-ajuda, você encontrará piadinhas de 1900 e bolinha, nos seus e-mails atuais e verá que os outros não são "tão" mais criativos que você, só mais informados! Escreva um blog, ao invés de procurar uma ajuda humana! Estude para aquela prova ao invés de ficar escrevendo no blog rsrs! Trabalhe mais! Para quem não tem praia, vá para parques, faça piqueniques, é muitooo bom! Esse é o primeiro passo pra sua vida voltar ao normal!
     Comece por etapas, resolver tudo de uma vez, nem sempre dá certo! Primeiro é se reconciliar com o espelho, não dá pra emagrecer 5kg da noite pro dia, mas dá pra perder 100g hoje, 100g amanhã, vá com calma! Quando ficamos mal, deixamos pessoas que amamos e são importantes pra nós como uma segunda opção, não faça isso, reconcilie-se,  faça coisas inusitadas, faça a paixão ferver dentro de você, isso depende muito de nós mulheres (principalmente)! Não pense que uma outra pessoa vai mudar sua vida! Nunca espere nada de ninguém! Fazer caminhadas pelas redondezas de sua casa é ótimo, deseje bom dia para os transeuntes, compre um vasinho de flor, pode ser aquele bem baratinho e coloque naquela mesa vazia! Use sua criatividade!
     Falando parece fácil, rs, os homens nos chamam de dramáticas, até somos sim, mas só nós somos cheias de charme, o que faz toda uma diferença! e por hoje é só Sayonara!

sexta-feira, agosto 12, 2011

Em tudo, que haja Amor!

"Amor" é algo tão sublime que impossível descrever! Mesmo que você corra de um lado pra outro, atravesse oceanos, enfrente chuvas de meteoro, encontre um esconderijo secreto, ele está lá, calmo e sereno te acompanhando!
Por ele, desafiamos, desejamos, enfraquecemos, enlouquecemos, e também amadurecemos!  Aos poucos entendo o significado de: panela velha é que faz comida boa! rs
Sempre esperamos o "eu" estar completo com relacionamentos amorosos, só que estar em estado de Amor é algo maior, e está aqui dentro de todos nós, é só deixar o egoísmo de lado e ele aparece de uma forma pura e bonita!
É assim, ele te escolhe e não você, e quando te escolhe, você sofre pra caramba, resumindo come o pão que o diabo amassou! E a partir daí, você conhece vários vocês em você mesmo! E ele lá, calmo e sereno te acompanhando!
Dá pra explicar? Dá pra entender? Por isso não se acanhe!
Se tiver que dançar, dance!
Se tiver que chorar, chore!
Se tiver que abraçar, abrace!
Se tiver pressa, acalme!
Se tiver que perdoar, perdoe!
Se tiver que odiar, odeie! (No final, o ódio não valerá a pena e você só fez isso porque está cheio de amor contido!)
O Amor estará lá te esperando, negociando com sua consciência!


Estamos esquecendo de nós mesmo, e deveras ficamos inseguros, e procuramos fora de nós! Procuramos beijar mais, sair mais, gastar mais, carros de luxo, procuramos agregar valores externos, para alguém achar o Amor em nós, pura quimera!
A teoria da busca do equilíbrio é funcional, isso existe!!! Matamos um leão por dia sim, parabéns pra quem escreveu isso!



Em tudo, há no mínimo dois lados! Em nós, existe a metade do tudo! Se há tudo, também há pecado!


quinta-feira, agosto 11, 2011

Textos apócrifos, rsrs...próximos aos meus!

 Mais um texto encontrado em um site: A Procura da Verdade!!!Texto meio longo, mas interessante!!!

Duas pessoas estavam andando pela praia ouvindo o barulho suave das ondas e vendo o céu repleto de estrelas. Ambas perceberam alguns fachos de luz no mar.

Uma delas era um físico aposentado, daquele tipo de cientista que só pensa no trabalho. Enquanto voltava para casa pela orla marítima, parou algumas vezes, tomando notas sobre a localização das luzes e fazendo alguns cálculos por triangulação. Quando chegou em casa, a esposa, percebendo sua inquietação, pergunta:
   Você parece agitado, querido. Viu alguma coisa interessante esta noite?
   Vi, responde ele, deduzo que tenha visto um filamento de tungstênio incandescente, fechado numa cápsula de sílica, emitindo um padrão regular de flashes de radiação visível a uma intensidade de 2.500 lúmens, à distância de uns 850 metros da praia.


A outra pessoa na praia aquela noite era um adolescente voltando da reunião dos escoteiros do mar. Quando chegou em casa, sua mãe, percebendo sua ingquietação, pergunta:
   Você parece agitado querido. Viu alguma coisa interessante esta noite?
   Vi, respondeu o rapaz, vi um barco sinalizando S.O.S. e telefonei para a guarda costeira. Eles mandaram um barco salva-vidas.

Qual deles deu a descrição mais exata daquilo que observaram? Nenhum.

Cada um deles deu uma descrição perfeitamente acurada, mas em termos bem diferentes.

Essa história ilustra a limitação de nossos conhecimentos e de nossas experiências, sobretudo quando utilizados para fazer considerações sobre os "outros".
Muitos de nós, muitas vezes, sentimos o impulso de generalizar a experiência pessoal. Esquecemos que os outros são realmente "outros", diferentes de nós.
Nenhum ser humano sob a face da Terra tem toda a verdade. Cada um de nós tem apenas uma pequena parte dela; mas, se estivermos dispostos a compartilhar nossos fragmentos, nossos pedacinhos da verdade, teríamos todos uma parte muito maior, muito mais completa da realidade total.

Cada um de nós tem uma parte da verdade a compartilhar.

quarta-feira, agosto 10, 2011

Amigos d´alma!!!

Involuntariamente nos movemos, infantilmente queremos e racionalmente esquecemos!

Maria, amiga, vizinha e compreendedora de muitas confusões sentimentais! rs
Entre idas e vindas pela portaria, a conheci!
Passeia com seus cachorrinhos frequentemente. Apesar de seus cabelos brancos, não esquece jamais de seus brincos e colares! Sempre te encontro sorrindo e em poucos dias me conquistou!
Sabe aquele tipo de encontro que se imortaliza? Pois é, aconteceu conosco!
Não nos encontramos com frequência e na correria da semana nem conversamos em demasia, como eu gostaria!
Passam-se meses e em todos os nossos encontros, ainda existe aquela magia e encanto! Há trocas de idéias, alegrias, tristezas, passado, presente e futuro! Ela em seu lugar, e eu no meu!
Conversas muito além do fútil, uma comunicação entre almas! Meu coração transborda com suas histórias e ensinamentos! E quando fico triste querendo um mimo, levanta meu queixo e diz: Vá e se chorar apanha!!! rsrs!! Não fica tentando me consolar!!!

Pouquíssimas são as pessoas que temos essa liberdade sem medo que vá nos escandalizar ou nos julgar! Maria é uma dessas pessoas! Salve Marias e Marios, pessoas que estão além de nosso conhecimento humano!!! Tornando-se pessoas inesquecíveis!!!

segunda-feira, agosto 08, 2011

Apenas um dia agitado...

Tudo começou quando dedilhei meu violão, entre uma música e outra, lágrimas começaram a rolar, irritada resolvi ir para o meu cantinho de meditações (o famoso quintal)!

Naquele friozinho da noite, resolvi deitar no chão gelado e fui longe com o CD do Cranberries! Estico as mãos tentando pegar a lua, já vejo algumas imagens entre as nuvens, e parei no perfil de um tigre! Hoje o céu não está para ursinhos carinhosos! rs

Novamente a lágrima chega, insiste em me atormentar e junto com elas, um turbilhão de sentimentos invade meu corpo. Saio do frenesi com um sorriso tímido e olho ao redor, tento sentir o chão e vejo o mesmo quintal, as roupas do varal, as plantas, ouço o cachorro da vizinha e dou uma gargalhada me sentindo uma otária!

Mais uma música e em seguida: lágrimas, lágrimas, malditas lágrimas e mais uma vez me transporto pra outro lugar, menos o quintal!

Acabo cochilando e quando acordo, vou para a cama com uma puta dor nas costas e um puta frio, sinto o quentinho do cobertor invadir o corpo, fecho os olhos sorrindo e durmo como um anjinho! No dia seguinte tudo voltou ao normal!!! (risos)

Quer tentar compreender uma mulher? Acho melhor nem tentar!!

sábado, agosto 06, 2011

Bruce Lee (eterno)!

http://www.youtube.com/watch?v=SncapPrTusA&feature=related



Só pra tentar memorizar:

Nome: Lee Jun-fan (cantonês significa Avigore São Francisco), depois Sai Feng (quando criança para afastar maus espíritos) , depois Lee Siu Lung (nome artístico em Cantonês) e Li Xiao Long (Mandarim) que significa Lee Pequeno Dragão vulgo Bruce Lee
Nasc/Morte: 27/11/1940 e 20/07/1973

Ele não deixa de ser um ícone em nossas vidas, com grandes feitos, praticamente foi o pai dos filmes de luta americanos e garanto que muitos alunos de Karatê, Kung-fu, etc, se basearam nele! Poderia falar ou escrever mais coisas a seu respeito, mas pra isso já existe o Google. Aprendi a admirar! Toda vida faziam piadinhas comigo, é seu pai, Bruce Lee é seu pai? É parente dele? Pelo fato de termos o mesmo sobrenome, e me irritava com isso. Hoje, me irrito por não ser verdade rsrs, seria uma honra! Nada sabia dele, há não ser ouvir falar, me impressionou!!
Esse vídeo é incrível, quanta habilidade, fico um pouco em dúvida, mas, dele não duvidaria de tantas coisas!

Piadinha pra quebrar a rotina braba...sô!!!

Gislaine era uma caipirinha deliciosa de 18 anos, ainda virgem.
Pedrão Gafanhoto era o namorado da pobre garota, e vivia convidando a moça pra ir pra cama, pro sofá, pro mato, pra qualquer lugar, desde que fosse pra fazer sexo.
Certo dia ela finalmente concordou e os dois foram pra uma moita, atrás da casa da moça. Mas, como não sabia nada sobre o assunto, ela pediu intruções:
— Ai, Pedrão... Cumé qui é esse negócio de sexo?
— É simpres, Gislaine! E é bão dimais, sô!

— Mas como que eu faço? Me exprica, homi!

— Primero ocê levanta a saia!

— Assim? — disse a gostosona, mostrando a calcinha.

— Hummm! Isso memo, Gislaine! Assim memo, sô!

— I Agora?

— Agora ocê báxa a calcinha! — disse ele, excitadíssimo.

— E agora, Pedrão?


— Hummmm... É... Agora agacha e mija qui seu pai tá olhando!



kkkkk